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ASSÉDIO TERIA MOTIVADO EXECUÇÃO DE MÉDICO EM CLÍNICA NA BAHIA

Os dois suspeitos de matar o pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, de 44 anos, foram presos e confessaram que receberam R$ 4 mil para cometer o homicídio, diz nota divulgada pela Polícia Civil na noite desta terça-feira (28). Segundo o texto, eles também disseram que o crime foi encomendado pelo marido de uma mulher que teria sido assediada pelo médico.

Júlio foi morto a tiros na manha da ultima quinta-feira (23) dentro da clínica particular onde trabalhava, em Barra, município do oeste baiano.

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FAMÍLIA CONSIDERA PRECIPITADO AFIRMAR ELUCIDAÇÃO DO CRIME

A família da vítima elogiou o trabalho da Polícia Civil, mas criticou o conteúdo da nota divulgada, cujo título informa que o assassinato foi elucidado. Para os familiares do médico, essa conclusão é precipitada e temerária.

Ouvido pelo G1, o advogado e engenheiro agrônomo Geraldino Gustavo, irmão de Júlio César, afirmou que apenas a declaração dos suspeitos sustenta a hipótese do suposto assédio. “Não há nenhuma outra fundamentação, outra conclusão, ao não ser as palavras dos bandidos. Não tem nenhum elemento que confirme essa versão, nenhuma prova do que eles falaram”, reclamou.

Até a manhã de ontem, a investigação apurava se o assassinato tinha sido uma vingança pela ocasião em que o pediatra denunciou caso de violência sexual contra um paciente.

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