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Da comissão ao local de trabalho: CBF tem pendências a acertar com Ancelotti na Seleção

A CBF dá como certa a contratação de Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026, mas ainda tem pendências a resolver com o técnico italiano.

Nas conversas com o treinador desde começo do ano – pessoalmente e à distância – o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, tratou de questões financeiras e também de trabalho, mas ainda há temas em aberto. A data exata em que Ancelotti assumirá a Seleção é o principal ponto, mas não o único.

Embora ainda alimente esperança de ter Ancelotti antes do fim do contrato dele com o Real Madrid, em junho de 2024, a CBF concordou em esperá-lo. Porém, ainda é preciso alinhar como será o período até a chegada dele, já que neste meio-tempo o Brasil jogará pelo menos oito vezes.

Confira as principais pendências a resolver:

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Transição: o Brasil terá um treinador interino até a chegada do italiano, mas este profissional ainda não está definido. Já está certo, porém, que ele não será Davide Ancelotti, filho e auxiliar do treinador, a fim de evitar conflitos com o Real Madrid. Uma possibilidade é a manutenção de Ramon Menezes, que dirigiu o Brasil nas duas primeiras datas Fifa de 2023. Essa decisão também impacta diretamente na escolha do comandante da seleção olímpica. A expectativa é de que a escolha saia até o fim deste mês, prazo estabelecido pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para concluir as negociações com Ancelotti. Segundo o jornalista André Rizek, o técnico do Real Madrid também indicará um profissional na Europa para trabalhar nessa passagem de bastão.

Coordenador da Seleção: o cargo está vago desde o começo do ano, quando Juninho Paulista foi demitido. Ricardo Gomes é quem desempenhou essa função interinamente desde então. Os ex-jogadores Kaká e Falcão (hoje dirigente do Santos), ambos próximos de Ancelotti, foram cogitados para o posto, mas não há definição de quem será o escolhido. Não está descartado até mesmo que o cargo seja extinto e suas atribuições assumidas pelo presidente Ednaldo Rodrigues e outros profissionais da CBF.

Comissão técnica: Ancelotti já falou com a CBF sobre profissionais que poderiam acompanhá-lo na Seleção, mas esse tema não está fechado. Junto com Tite, também deixou a Seleção o preparador físico Fábio Mahseredjian e, nas duas datas Fifa de 2023, tal posto foi preenchido por interinos. Da comissão que foi à Copa de 2022, foram mantidos como funcionários fixos da CBF o fisiologista Guilherme Passos e os analistas Thomaz Koerich e Bruno Baquete. Ainda há outros remanescentes do Mundial do Catar que se juntam à Seleção pontualmente, casos do médico Rodrigo Lasmar, do preparador de goleiros Taffarel e de fisioterapeutas, massagistas e roupeiros.

Local de trabalho: o italiano se mudará para o Brasil ou seguirá na Europa, fazendo apenas viagens esporádicas à América do Sul? Pessoas ligadas à CBF garantem que esse tema nem sequer entrou na pauta até o momento nas conversas com o treinador. Tite e seus auxiliares davam expediente de segunda a sexta-feira no prédio da confederação brasileira, no Rio de Janeiro, mas essa não é uma questão vista como essencial pela entidade.
Ancelotti está em férias e, segundo a imprensa espanhola, trabalha no planejamento do Real Madrid para a temporada 2023/2024.

Ainda com técnico interino, o Brasil volta a campo nessa terça-feira, às 16h (de Brasília), contra Senegal, no estádio José Alvalade, em Lisboa, Portugal.

Fonte: GloboEsporte

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